Três educadores, após muitas andanças político-pedagógicas, no Brasil e no exterior, respondem a perguntas que todos se fazem sobre a evolução da educação brasileira hoje. As respostas brotam do debate e da experiência vivida em sala de aula, na organização crescente dos educadores, no confronto político e pedagógico e no grito do povo manifestado no movimento de massa. Os autores procuram sentir o momento presente para extrair dele seu projeto pedagógico: as perguntas a que respondem já contém em si uma experiência para onde precisa caminhar a educação na luta pela Democracia e pelo Socialismo. Por que "diálogo e conflito"? Para além da ingenuidade da pedagogia tradicional e da astúcia da pedagogia liberal, os autores articulam diálogo e conflito como estratégia do oprimido: o diálogo se dá entre iguais e diferentes, nunca entre antagônicos. Entre esses, no máximo, pode haver um pacto. Entre esses há, sim, conflito, de natureza contrária ao conflito existente entre iguais e diferentes.
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